Na 1ª sessão após eleições, dólar fecha em alta de 1,39%
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A moeda norte-americana começou o dia em movimento de queda, mas a trajetória se inverteu no início da tarde. Na avaliação dos economistas, houve uma correção no mercado depois da valorização do real observada nas últimas semanas.
A queda recente do dólar foi influenciada, principalmente, pela expectativa dos investidores em relação à vitória do militar. No início do 1º turno, em 16 de agosto, estava cotado a R$ 3,90, chegou a R$ 4,20 ao longo de setembro e fechou a 6ª feira (26.out.2018) em R$ 3,65.
“O resultado das eleições já vinha sendo precificado. Agora, será importante ficar de olho nas implicações que a vitória terá, ou seja, no que será feito de fato pelo presidente”, afirmou Flavio Serrano, economista-sênior da Haitong.
Além da implementação da agenda liberal proposta por Bolsonaro ao longo da campanha, o mercado volta suas atenções para o cenário internacional.
“O foco volta a ser a realidade econômica global, com a alta do juro americano, a crise da Itália e o Brexit, por exemplo. Todos esses são fatores exógenos ao Brasil, mas que têm consequências aqui”, disse Pablo Spyer, diretor da Mirae Corretora.
IBOVESPA
O principal índice da Bolsa brasileira fechou o dia em queda de 2,24%, a 83.797 pontos. Entre os destaques negativos estão Vale (-4,5%), Petrobras (-4,3%), e Banco do Brasil (-1,3%).
Fonte: UGT