Paulo Guedes: “A vida dos presidentes dos sindicatos não será tão boa como antes”
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O atual superministro da Economia, Paulo Guedes, adota uma linguagem franca, não habitual aos meios políticos.
Leia trechos de recentes declarações.
“Ninguém mexe em direitos, mas daremos novas alternativas para os trabalhadores (…) As regras trabalhistas não estão sendo mudadas pela PEC (emenda) da Previdência.
“Queremos libertar os jovens de um regime obsoleto, atrasado e injusto, que não proporciona hoje emprego para eles”, afirmou o ministro, observando em seguida que atualmente existem mais de 46 milhões de trabalhadores brasileiros que estão na informalidade, por causa dos altos encargos que incidem sobre a folha de pagamentos das empresas.
“Cada emprego hoje custa dois porque os encargos são muito altos. Para cada jornalista contratado, há um desempregado”.
Na parte final de sua fala, Paulo Guedes mirou os sindicatos: “Interesses corporativos são falsas lideranças que aprisionaram o Brasil a uma legislação fascista de trabalho. Os presidentes dos sindicatos precisam ter paciência, mas devem saber que a vida deles não será tão boa como antes”.
– A vida não vai ser como antigamente, onde os líderes sindicais tinham uma vida muito boa às custas dos trabalhadores que não têm emprego nem benefícios previdenciários corretos. Os interesses corporativos de sindicatos, sejam patronais ou de trabalhadores, são falsas lideranças que aprisionaram o Brasil num sistema obsoleto, que cria desemprego, fabrica privilégios, sustenta diferenças e iniquidades, e está afundando o país – finalizou.
*fonte: coluna Aparte, com o jornalista Arimatéa Souza