Confira a entrevista do presidente Aires Ribeiro na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São José do Rio Preto (SSPM)

Nosso presidente Aires Ribeiro esteve hoje, 22 de agosto, no Clube do Lago do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São José do Rio Preto (SSPM). Em mais uma reunião regional, respondeu as perguntas feitas pela equipe de comunicação da entidade. Vale a pena acompanhar!
Qual é o objetivo principal desta reunião?
A Federação vem realizando, desde o início de junho, reuniões nas suas 14 regionais. São encontros que trazem informações sobre o trabalho desenvolvido pela Fesspmesp ao longo do primeiro semestre, além de apresentar perspectivas futuras e projetos que estão em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado.
Também estamos apresentando aos nossos filiados propostas de ação para fortalecer a luta do Servidor público em todo o Brasil. Como federação, organizamos o Estado de São Paulo; como confederação, atuamos em nível nacional. São informações e ações que vamos desenvolver nos próximos meses para que a voz do Servidor seja ouvida no cenário político, que o Congresso Nacional nos respeite e que possamos construir medidas que valorizem o trabalho do Servidor, fortaleçam o Estado brasileiro e deem mais força a essa classe que tanto contribui para o País.
Aproveitando sua vinda a Rio Preto, será feito aqui o balanço do primeiro semestre. Muitos municípios passaram por mudanças, com novos prefeitos assumindo pela primeira vez, outros retornando à administração e alguns reeleitos. Esse tema também será abordado na reunião?
Sim, especialmente no que diz respeito às campanhas salariais. Mesmo sem uma data-base definida, as negociações costumam acontecer no início do ano. Sempre orientamos nossos filiados que os prefeitos se organizam em grupos regionais, onde discutem estratégias para suas cidades – inclusive sobre como lidar com os Servidores e negociar com os sindicatos.
Tudo isso é debatido nessas frentes que os prefeitos mantêm. Por isso, nossa federação também se organiza para contrapor essas articulações. Se eles se reúnem, é fundamental que os sindicatos também se unam, falem a mesma língua e quebrem essas bolhas de acordos que muitas vezes não favorecem os servidores. Independentemente de o prefeito ser novo ou experiente, eles se articulam. E nosso papel é fortalecer os sindicatos para que representem bem os servidores.
Para finalizar, sobre o debate nacional: voltou a circular a possibilidade de uma nova reforma administrativa. Como a Federação e os Sindicatos estão acompanhando isso?
Estamos atentos. Participamos de eventos em Brasília e, desta vez, o cenário é diferente. Na época da PEC 32, o texto já estava formatado, então conseguimos articular estratégias para barrar a proposta. Hoje, pouco se fala e temos poucas informações concretas. Sabemos que o que vem por aí não é bom para o serviço público.
A sociedade precisa entender que mudanças nos direitos dos servidores afetam diretamente a qualidade dos serviços prestados pelo Estado. Isso impacta os trabalhadores e reflete na vida da população. Por isso, estamos cautelosos, aguardando que o presidente da Câmara, Hugo Motta, apresente a proposta para que possamos analisá-la e discutir com a sociedade.
Nossa preocupação é que isso não aconteça – que a proposta seja colocada em votação com urgência, sem espaço para debate. Mas estamos atentos e preparados para agir.
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